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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

URUCUM - REDUZ O COLESTEROL

Bixa orellana
Descrição : Da família das Bixáceas, também conhecido como colorau, uru cuba, uru-uva, açafroeira da terra e bixa. Planta de porte médio. As folhas são pecioladas, alternadas e persistentes. As flores são pequenas, na tonalidade branco-rósea e aparecem na ponta dos galhos. Os frutos são pequenas cápsulas espinhosas, também denominadas de cachopa, contendo em seu bojo 30 a 50 sementes com arilo.
 Existem 2 variedades dessa planta, que se distingue pelas cápsulas de cor verde ou vermelha. O arilo ou polpa da semente fornece dois corantes naturais: a bixina que é vermelha, e a ourina que é amarela e solúvel na água. A reprodução da planta, que é de fácil adaptação, pode ser feita por estacas ou sementes, nos meses de outubro e março, época das chuvas. Frutifica 3 anos após o plantio e a reprodução se prolonga por cerca de 30 anos. Não e exigente quanto ao solo, mas não tolera geadas. Parte utilizada: Frutos, sementes, raiz. História:
  Um dos poucos corantes que não causam dano à saúde, hoje é utilizado industrialmente na fito cosmética mundial e como corante vermelho pera camas e amarelo pera laticínios. Habitat: É natural da América do Sul tropical, ocorrendo das Guianas ao sul da Bahia. Origem : América tropical, e é bem cultivadas em todos os países e nos estados do Brasil Modo de Conservar : As sementes podem ser utilizadas frescas ou secas ao sol, em local ventilado e sem umidade. Armazenar em potes de porcelana ou vidro escuro, bem tampados. Plantio : Floresce e dá frutos espinhados de até 3cm em janeiro/fevereiro e junho/agosto. Dentro dos frutos se encontram as sementes que podem ser verdes ou vermelhas. Para cultivo, semear em sacos e transplantar após 4 a 6 meses da germinação, à distância de 5 metros. Frutifica após 3 anos. Gosta de sol pleno, clima úmido, solos férteis e ricos em matéria orgânica; ressente-se de geadas. Propriedades : Adstringentes, cicatrizante, emoliente e anti-inflamatória. 
 Indicações : Para uso interno, combate aftas, faringites e amigdalites (gargarejos). Para uso externo, em forma de lavagens e compressas combate infecções cutâneas, erupções, queimaduras leves e celulite. Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis. Uso na gestação e na amamentação.
Contra-indicado: para gestantes e lactentes. A raiz é abortiva. Princípios Ativos : Taninos; Celulose; Açúcares; Óleos essenciais diterpênicos: farnesila cetona, gera nil, geraniol, gera nil-formato, gera nil-octadecenoico; Óleo essencial mono terpênicos e sesquiterpênicos; Benzenóide: ácido gálico; Óleo fixo; Pigmentos (carotenoides): bixina, metil-bixina, nor-bixina, trans-bixina, Bcaroteno; e criptoxantlna, lutei na, zeaxantina, orelina. Ácidos graxos saturados e insaturados; Flavonoides: bissulfato-7-apigenina, cosmosiina, blssulfato-8 hipo aletina, bissulfato-7 -Iuteolina, luteolina 7 -Q-B-Dglucosldeo, isoscutelarelna; Protelnas; Fosfolipfdlos; Vitaminas: A, B2 e C; Saponinas; Sais minerais: p0tássio, fósforo, cálcio, ferro. Contra-indicações/cuidados: gestantes e lactantes. Tóxico para o fígado e pâncreas. Pode causar variações na taxa de glicose. Obs.: a casca da semente tem efeito tóxico ao pâncreas e fígado, acompanhado de hiperglicemia e aparente aumento de insulina. A semente não provoca em ratas, nenhum sinal de toxicidade aparente, porém, em cachorro, se observou pâncreas toxicidade, hepatotoxicidade e incremento aparente do nível de insulina. Interação Medicamentosa: A casca da semente causá hiperglicemia e elevação da taxa de insulina. Toxicologia: A casca da semente é pâncreas tóxica e hepatotóxica. Também causa alterações no nivel de Glicose. Não deve ser usada; A dosagem de qualquer outra parte da planta deve ser estritamente observada.
Modo de usar:
- folhas previamente machucadas: curar panos (infecção micótica): uso externo;
- pó do arilo das sementes: em gargarejos: amigdalites, afecções bucais; - sementes amassadas: aplicação tópica em queimaduras;
- maceração a frio: 30 a 35 sementes por litro de água fria. Deixar macerar 1 dia em vidro escuro. Tomar 1 litro por dia do macerado, durante 10 dias;
- pó das sementes maceradas: digestivo, laxante, expectorante, febrífugo, cardiotônico, hipotensor, antibiótico, anti-inflamatório para contusões e feridas, colesterol, sarna e piolho;
- infusão: 10 a 15 g de sementes por litro de água fervente por 15 minutos: endocardite, pericardite, afecções do estômago, obstipação intestinal, hipotensor, vermífugo, tratamento de doenças pulmonares, asma, febres, afrodisíaco, moléstias cardiovasculares, digestiva, expectorante, laxante, colesterol;
- infusão das folhas: bronquite, faringite, expectorante, inflamação dos olhos;
- de cocção das raízes: digestivo, inflamação.
- de cocto de 3 g de sementes em 300 ml de água por 10 minutos. Tome uma xícara após as refeições: laxante;
- de cocção das folhas: sarampo; - extrato lipossolúvel: extrai-se o arilo da semente com solventes orgânicos (acetona, metanol, etanol), evapora-se e o resíduo é misturado a um óleo vegetal;
- extrato alcalino: utiliza-se uma solução hidroalcoólica amoniacal para retirar o arilo;
- tintura: deixar macerar por 8 dias 20 g de pó da semente em 100 ml de álcool 70%. Embeber em chumaço de algodão e aplicar topicamente em áreas parasitadas por sarna e piolhos, antídoto do ácido cianídrico;
- óleo de urucum: 50 gs de sementes de urucum / 250 g de óleo de amêndoas ou algodão ou soja. Deixar a mistura em banho-maria por 2 horas: beleza e proteção da pele;
- repelente: dilua uma colher das de chá de pó das sementes em 100 ml de óleo puro ou glicerina. Espalhe pelo corpo;
- reposição de carotenos e beta carotenos: beber até 1 g do pó das sementes por dia; - fabricação de produtos bronzeadores e de proteção solar.
Obs.: Os extratos etanólicos do fruto e folhas mostram atividade antibacteriana in vitro sobre Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Salmonella typhi.

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